Pela primeira vez nas Olimpíadas
De lá, Adriano voltou com a satisfação de ter ficado na décima segunda posição, entre 73 atletas, na competição do estilo Nanquain. Foi a primeira vez que o Brasil ficou entre os 12 primeiros colocados. Nas edições anteriores, o Brasil esteve sempre mais perto do vigésimo lugar.
Voltou ainda agraciado por uma memória inebriante. Durante uma de suas apresentações, teve seu nome pronunciado pela torcida asiática que gritava "Adriano jiayo" algo como Adriano campeão. Sua expressão intensa nos movimentos do wushu, que exige seqüências de saltos mortais e é expresso também através dos gritos do atleta, surpreendeu a platéia chinesa. Era atípico ver um ocidental tão à vontade naquele estilo familiar ao sul da China, marcado por explosões de golpes individuais - Adriano virou atração, dando entrevistas paras as TVs asiáticas, e sendo alvo de fotografias dos turistas locais.
O esporte entra pela primeira vez numa disputa olímpica, e Adriano já sente a responsabilidade de levar o nome do Brasil mundo afora. Não conta com patrocínio, se não com ajuda de custa de uma Bolsa-Atleta, de R$ 750, conquistada depois de sua passagem pelo campeonato mundial de Wu Shu - na ocasião, o Brasil ficou na frente de outros países asiáticos, como Indonésia e Filipinas, onde o esporte é uma tradição.
Treina exaustivamente todos os dias, trabalhando a energia para os dias que virão. Estes filmes do youtube mostra um pouco do que Adriano faz. http://www.youtube.com/watch?v=i95ex8Y15mU