Sunday, November 18, 2007

Lingüiça com luftal

Há mais coisas entre o céu e a terra do que acredita nossa vã filosofia. Nunca tive tanta certeza deste bordão depois da história da lingüiça com Luftal, aquele remedinho antigases, que ministrei ao meu filhote quando ainda era de colo. A Universidade de São Paulo (USP) tem um serviço de atendimento público chamado Disque Tecnologia, que atende toda sorte de demanda de pessoas físicas ou jurídicas, que podem aproveitar essa brecha para acessar os mestres em todas as áreas.

Pois dia desses ligou por lá um pequeno produtor de embutidos do interior. Passou a seguinte questão: seus clientes andavam reclamando que as lingüiças estavam explodindo. Ou seja, em contato com forno e fogão, algumas bolhas se produziam e estouravam literalmente a película da lingüiça.

Depois de o atendimento no Disque Tecnologia passar a dúvida adiante para o corpo docente e responsáveis, a conclusão que se obteve foi a seguinte: haveriam gases nas linguiças do pequeno produtor. Portanto, a receita indicada para esse caso era acrescentar luftal na formulação de sua lingüiça para que ela não mais provocasse as explosões....

...juro que eu também achei que fosse chiste. Mas a fonte é pra lá de segura....

Sunday, November 04, 2007

Corrupção púbica e privada, mr. colunista

Li este final de semana a coluna de um jornalista polêmico sobre a corrupção neste governo, um 'conluio' entre uma empresa de telecomunicações e possivelmente integrantes do staff petista. Vá lá, este colunista é atacado constantemente e eu mesma não sou a mais fanática. Antes reagia com indignação a sua postura arrogante, mas hoje vejo que ele tem um sentido social nesta história toda: ele provoca. E o Brasil carece de provocadores da consciência.

Mas apenas me atendo a referida coluna e à própria edição de tal revista, me dei conta o que mais me incomoda neste colega. Ele sempre se atém a um ataque único em direção ao atual governo. Não, não faço defesa do atual governo, por ele, amadureço a cada dia a idéia de votar nulo. Apenas me incomoda que o discurso seja unilateral. Na mesma revista, havia poucas páginas antes uma notícia sobre espionagem industrial entre duas empresas de eletroeletrônicos em Manaus.

Se lesse o Estadão hoje, um leitor atento se atualizaria com as informações da operação Persona, que envolve uma das maiores empresas de tecnologia, e ainda, uma matéria reproduzida do inglês The Guardian falando dos "jabás" que médicos brasileiros recebem de multinacionais farmacêuticas para indicar este ou aquele remédio na receita do paciente.

Oras, vamos ampliar a discussão. Vamos provocar num aspecto mais profundo e, aí sim, de fato mais eficiente.

Saturday, November 03, 2007

olá!

gracias pela invitación! vou tentar colaborar com tão criativo espaço! beijos!

o mercado jornalístico está em polvorosa

Caros jornalistas do time independente, o mercado está em polvorosa. Há oferta de frilas e projetos para todos os lados e gostos. Uhuu.. Mas já sou velha de guerra.... jornalista (foca, né?) desde os 17 anos... Já vivi os ziguezagues da carreira... E também por essa característica, volto a dizer... Melhor surfar nesta onda.

E o time de outsiders está vivendo a grande oportunidade de acrescentar a seu currículo um plus ao título inicial de jornalista, como bem colocou recentemente um amigo. Atravessar a fronteira é um verdadeiro parto. Mas a gente começa a se dar conta que aquela inquietação de fazer diferença, de ajudar nas escolhas e influenciar positivamente também é possível fazer do lado de fora da redação, no dia a dia, praticando a mesma função de dentro das redações: ser um comunicador social. Comunicar, articular, apontar lacunas e soluções.

Como ouvi de outro bem-sucedido jornalista, faça o melhor que pode no seu trabalho, esteja onde estiver, porque o resto vem.