Geração 2.0 pós divórcio
- Estou muito feliz de seu filho entrar para a nossa família...
A frase acima pode querer dizer mil coisas. Mas ela representa a geração 2.0 pós divórcio. Na festa de sete anos da sua filha, meu amigo dizia para a sogra de sua ex-mulher - ou seja, mãe do novo marido de sua ex cônjuge - que estava contente pela escolha dela, que afinal de contas, é agora o padrasto de sua linda filha.
Fez questão ainda de tirar fotos com o novo par da ex-mulher. Foram cenas que emocionaram a todos os convidados.
As mudanças sociais e comportamentais nao acontecem do dia para a noite. O divórcio no Brasil foi legitimado em 1976. Até então, era comum o preconceito com "a separada" (nunca com o separado, claro). Ainda tenho amigos que contam de terem sido apontados como "o filho da separada".
Tenho amigos cujos pais se separaram há decadas, hoje já são idosos e não suportam a idéia de festas familiares no mesmo ambiente. Ou seja, meus amigos sofrem a cada aniversário dos filhos porque têm de escolher se chamam o pai ou a mãe.
Hoje, porém, o mundo é completamente outro. Quando me separei, metade da classe do meu filho, então com 3 anos e meio, tinha pais separados.
Esses exemplos me ajudaram muito a entender que tipo de vida ia querer para meu filhote. Me imaginar estendendo rancores por toda a vida é algo que me angustiava deveras. Romper gera mágoas, por vezes, infundadas até. Orgulho se cristaliza, e cria comportamentos viciados. Mas são os filhos que sofrem. Como um calo que está ali e você nao tem como tirá-lo.
Felizmente, a nossa geração procura aprender com os erros do passado, e quem mais tem a ganhar são mesmo os filhos. Ontem celebrei o aniversário do meu filho depois de quase 3,5 anos separada e de festas separadas. Foi a primeira vez que celebramos junto com o pai dele e sua família. Fomos o que seríamos se não tivéssemos nos casado um dia: amigos.
O melhor da festa meu filho disse.
- Qual foi o melhor presente que você ganhou, filho?
- A festa!
Como diz uma grande amiga, voltamos ao tempo das comunidades, das civilizações mais livres, quando todos eram pais e mães das crianças. Ainda bem. Nem só de más notícias vive o mundo.
A frase acima pode querer dizer mil coisas. Mas ela representa a geração 2.0 pós divórcio. Na festa de sete anos da sua filha, meu amigo dizia para a sogra de sua ex-mulher - ou seja, mãe do novo marido de sua ex cônjuge - que estava contente pela escolha dela, que afinal de contas, é agora o padrasto de sua linda filha.
Fez questão ainda de tirar fotos com o novo par da ex-mulher. Foram cenas que emocionaram a todos os convidados.
As mudanças sociais e comportamentais nao acontecem do dia para a noite. O divórcio no Brasil foi legitimado em 1976. Até então, era comum o preconceito com "a separada" (nunca com o separado, claro). Ainda tenho amigos que contam de terem sido apontados como "o filho da separada".
Tenho amigos cujos pais se separaram há decadas, hoje já são idosos e não suportam a idéia de festas familiares no mesmo ambiente. Ou seja, meus amigos sofrem a cada aniversário dos filhos porque têm de escolher se chamam o pai ou a mãe.
Hoje, porém, o mundo é completamente outro. Quando me separei, metade da classe do meu filho, então com 3 anos e meio, tinha pais separados.
Esses exemplos me ajudaram muito a entender que tipo de vida ia querer para meu filhote. Me imaginar estendendo rancores por toda a vida é algo que me angustiava deveras. Romper gera mágoas, por vezes, infundadas até. Orgulho se cristaliza, e cria comportamentos viciados. Mas são os filhos que sofrem. Como um calo que está ali e você nao tem como tirá-lo.
Felizmente, a nossa geração procura aprender com os erros do passado, e quem mais tem a ganhar são mesmo os filhos. Ontem celebrei o aniversário do meu filho depois de quase 3,5 anos separada e de festas separadas. Foi a primeira vez que celebramos junto com o pai dele e sua família. Fomos o que seríamos se não tivéssemos nos casado um dia: amigos.
O melhor da festa meu filho disse.
- Qual foi o melhor presente que você ganhou, filho?
- A festa!
Como diz uma grande amiga, voltamos ao tempo das comunidades, das civilizações mais livres, quando todos eram pais e mães das crianças. Ainda bem. Nem só de más notícias vive o mundo.
1 Comments:
Carla
Resolvi visitar seu blog e gostei. Visite os meus também qualquer hora. Beijos
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