"Nunca fomos tão valorizados lá fora"
A frase acima foi dita pela empresária Julia Cencini, que por força de sua profissão, viaja todos os anos ao exterior. Desde criança, aliás. Sócia da mãe na confecção que leva o nome da fundadora, Julia voltou há pouco dos EUA. Diz nunca ter sido tão bem tratada em lojas norte-americanas. "Nossa, só tem brasileiro comprando!", conversavam as funcionárias das lojas visitadas pela empresária. Nunca, ela foi tão bem atendida. E desse assunto junto a empresária entende.
Todos enxergam neste momento uma oportunidade de o Brasil crescer mesmo no cenário mundial. Está mais forte quando as grandes economias estão fracas.
Mas é um trabalho bastante complexo, embora nao impossível. É preciso fazer rapidamente lições de casa que ainda não foram feitas, como investir em educação, reduzir a burocracia, garantir o arcabouço jurídico para facilitar o desenvolvimento econômico, e assumir a seriedade dos negócios, enfrentando problemas bizarros, como a corrupção.
Assustador como as próprias vendedoras da Daslu já sabiam sobre o que aconteceria um dia após o anúncio de prisão da proprietária da Daslu - Daqui a pouco ela vai ser solta.
Essa memória presa a tudo que já foi até aqui é a mesma que continua a pavimentar o nosso futuro. Como disse um filósofo, ética é um conjunto de valores, e dependendo dos valores vividos num país, ele se torna a ética que rege todas as relações.
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Memória afetiva de vitórias
"Eles estão com dificuldades, mas percebi que a situação não é tão negra como os jornais daque contam", estranhou Julia. E acrescentou "Os americanos são trabalhadores, profissionais, diferentemente dos europeus, que estão muito mais apegados a benefícios como seguro desemprego. Eles sairão rápido dessa crise, tenho certeza", completou Julia.
Julia, a quem conheço há quase 3 décadas, teve a mesma percepção que renomados especialistas dividiram comigo semanas atrás. A memória afetiva dos EUA, de superaçao, de criação, de inovação, é muito mais efetiva do que a dos latinos - ainda presos ao sentimento de baixa auto estima - e aos europeus - que se tornaram mais conservadores para aplicar mudanças.
Não seria uma boa oportunidade de debater a identidade do país, de como ele pode se ordenar, sem mais repetir erros e vícios do passado?
Todos enxergam neste momento uma oportunidade de o Brasil crescer mesmo no cenário mundial. Está mais forte quando as grandes economias estão fracas.
Mas é um trabalho bastante complexo, embora nao impossível. É preciso fazer rapidamente lições de casa que ainda não foram feitas, como investir em educação, reduzir a burocracia, garantir o arcabouço jurídico para facilitar o desenvolvimento econômico, e assumir a seriedade dos negócios, enfrentando problemas bizarros, como a corrupção.
Assustador como as próprias vendedoras da Daslu já sabiam sobre o que aconteceria um dia após o anúncio de prisão da proprietária da Daslu - Daqui a pouco ela vai ser solta.
Essa memória presa a tudo que já foi até aqui é a mesma que continua a pavimentar o nosso futuro. Como disse um filósofo, ética é um conjunto de valores, e dependendo dos valores vividos num país, ele se torna a ética que rege todas as relações.
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Memória afetiva de vitórias
"Eles estão com dificuldades, mas percebi que a situação não é tão negra como os jornais daque contam", estranhou Julia. E acrescentou "Os americanos são trabalhadores, profissionais, diferentemente dos europeus, que estão muito mais apegados a benefícios como seguro desemprego. Eles sairão rápido dessa crise, tenho certeza", completou Julia.
Julia, a quem conheço há quase 3 décadas, teve a mesma percepção que renomados especialistas dividiram comigo semanas atrás. A memória afetiva dos EUA, de superaçao, de criação, de inovação, é muito mais efetiva do que a dos latinos - ainda presos ao sentimento de baixa auto estima - e aos europeus - que se tornaram mais conservadores para aplicar mudanças.
Não seria uma boa oportunidade de debater a identidade do país, de como ele pode se ordenar, sem mais repetir erros e vícios do passado?