Sunday, January 11, 2009

Museu do futebol aos olhos de uma mulher...


...pois sim, eu levei meu filhote ao museu de futebol e os diálogos - ou será monólogos - incompletos denunciavam minhas lacunas futebolísticas. "Olha, meu gatinho, o Toninho Cerezo, esse é o Oscar, esse é o.... ai, como chama mesmo?" quando vimos a foto do time de 82 da seleção brasileira.

Seja como for, o museu entusiasma por si só, impossível ficar indiferente. Muita tecnologia e a reuniao óbvia de registros de áudio e vídeo do que é a maior ciência criativa do país contagia até as mais leigas. Painéis retratando as diferentes torcidas do país diante de gols dos seus times arrepia qualquer espectador.

A possibilidade de eleger lances mais bonitos a serem vistos e ainda selecionar o locutor que vai comentá-lo - de Soninha, a Armando Nogueira, ou Lima Duarte - dão charme e graça à visita.

E bem, nao é preciso ser tão entendido assim para ver como Garrincha e Pelé eram os gênios do pedaço. Assistir aos dribles do Garrincha é um presente, nao há nada que descreva melhor aquilo, uma pintura, uma obra de arte, qualquer coisa que permita adjetivar as passadas desenhadas.

É interessante ver como cada locutor seleciona o que considera seu melhor gol - amei o gol de Sócrates num jogo contra o São Paulo em 1983 aos, literalmente, 45 do segundo tempo. Em minha parca experiência como espectadora futebolística, senti falta de Rivaldo, que sempre me emocionou em suas atuações na Copa...

Destaque, em todo caso, para o espaço dos juízes. Brilhante a idéia de colocar entrevistas com as mães dos juízes (as famosas p... dos filhos da p... dos estádio) em formato de documentário. "Tem vezes que eu tenho vontade de entrar na televisão para ajudar, mas você sabe, nao pode. Não adianta. Para as mães, os filhos podem ter 40 anos e eles ainda são crianças..." E haja criança mais desprotegida que juiz em jogo decisivo...

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