Saturday, March 10, 2007

O labirinto de Fauno






Assisti hoje ao Labirinto de Fauno, filme méxico-espanhol, de Guillermo del Toro. Pensei que ia encontrar algo como Crônicas de Nárnia, mas na verdade, é um filme forte, com passagens cruéis, em que o labirinto, é um pedaço da imaginação, enquanto a realidade, é a da Guerra Civil Espanhola, na década de 40.
Me lembrou duas coisas. A destroçada sensibilidade humana em situações limites, e ao mesmo tempo, pelo que vale a pena viver. É forte. E me lembrou também um livro muito tocante, que li há algum tempo, chamado O Deserto dos Tártaros, de um jornalista italiano chamado Dino Buzzati. Escreveu esse livro em 1940, e foi reeditado recentemente. É um livro interessante. Ambos, o filme e o livro, passam pela questão da jornada, de luzes e sombras, da nossa jornada. É escolher também onde se quer ver a luz. Pode ser aqui, ou pode não ser. A vida é assim. Dura um segundo. E cada um segue o seu coração. E as vezes a jornada é curta.

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