"O celibato é uma bênção, e o segundo casamento, uma praga"
Sim, sim, essa frase é do Papa Bento XVI. Soa ridícula, em pleno século 21, mas até entendo o que ele quer dizer, no sentido da igreja e do catolicismo. Prega na verdade a profundidade das relações, que não sejam superficiais, que acabem no primeiro momento, pois se houver a certeza de um segundo ou terceiro casamento, há sempre uma banalização das relações. O mesmo vale para o celibato, numa fase em que sexo virou mania de competição. Quanto maior a quantidade de parceiros, melhor. Melhor pra que, em todo caso.
ok, ok, tem um quê de fundamento nessa frase do Papa. Mas a Igreja Católica precisava urgente de uma assessoria em comunicação. A frase do papa soa tal qual a de executivos que ficam presos em seus útlimos andares de seus escritórios definindo o que o mercado quer, embora ele não ponha o pé pra fora de sua sala de ar-condicionado, e nem olhe para as pessoas comuns. Assim é a Igreja, fazedora de regras com a matéria prima lá de trás. A gestão do medo, e princípios arcaicos.
Por que será que nenhum papa falou com tanta ênfase da 'praga' de dentro das igrejas, com padres abusando de crianças....
Algo dentro de mim quebrou com o catolicismo, como milhões de pessoas no mundo todo. Mas não tenho como negar suas coisas boas. Cresci num ambiente de estímulo ao envolvimento com a igreja católica. Nunca fui forçada, sempre foi algo natural. Eu ia, eu gostava, eu participava, e me alimentei muito espiritualmente dessa convivência com a igreja. É o religar, que outras ferramentas oferecem.
Sempre me incomodou nas missas dizer 'por minha culpa, minha tão grande culpa", isso eu achava uma sacanagem, porque nunca soube de que culpa estava me punindo.
Mas sempre gostei desse olhar de doação incentivado pela igreja, de justiça, de alguns padres. É certo que sempre estive próxima de igrejas mais avançadas politicamente, menos conservadoras.
Porém, a igreja e a religião católica é massacrante com suas frases de efeito, como essa do papa, em que nos exige uma perfeição sem limites. Tal qual empresas que estabelecem metas irrealizáveis, e os funcionários têm a noçao psicológica de que sempre estão errados, ou devendo algo para seus chefes.
A igreja não nos estimula o exercício de olhar nossas próprias sombras, e acolhê-las, em seguida. Não, a igreja não tem disso não, e nem sonha. Tudo o que ela coloca são regras, dogmas. E eu rompi com dogmas. Ou nasce naturalmente do coração, ou não vai.
Bem, eu rompi, e fui pesquisar outras religiões. Budismo, por exemplo, estudei o budismo tibetano, tive contato com xamanismo, estudei um pouco o judaismo, e a umbanda. Esta última, tem algo de muito interessante. Seus orixás têm seu lado bom e seu lado ruim. Seus defeitos. Isso nos aproxima dessas divindades, como dizendo que podemos explorar nossa divindade também, cuidando dos nossos defeitos, tal qual nossos deuses os têm.
Enfim, cada um com seu cada um. Não há como negar diversos benefícios que a igreja católica ofereceu á humanidade. Foi base para a formação das leis, de artes, etc. Mas fez estragos profundos. tudo bem, podemos olhá-la também como instituição feita por homens, portanto, cheia de luzes e sombras. Se houvesse essa auto-crítica, talvez a igreja católica aprenderia a refinar um pouco seu discurso, que é realmente, lamentável e pejorativo, de gestão através do medo. Ás vezes olho as nuances da sua doutrina e me espanta a inteligência maquiavélica intrínseca.
Anyway, seu papa, viva o mundo real também, vá olhar de perto as feridas de seu povo, quiçá a igreja possa aprender melhor o que é sangrar, para depois renascer mais forte. mas vá mesmo, pq o mundo precisa de sua veia solidária.
ok, ok, tem um quê de fundamento nessa frase do Papa. Mas a Igreja Católica precisava urgente de uma assessoria em comunicação. A frase do papa soa tal qual a de executivos que ficam presos em seus útlimos andares de seus escritórios definindo o que o mercado quer, embora ele não ponha o pé pra fora de sua sala de ar-condicionado, e nem olhe para as pessoas comuns. Assim é a Igreja, fazedora de regras com a matéria prima lá de trás. A gestão do medo, e princípios arcaicos.
Por que será que nenhum papa falou com tanta ênfase da 'praga' de dentro das igrejas, com padres abusando de crianças....
Algo dentro de mim quebrou com o catolicismo, como milhões de pessoas no mundo todo. Mas não tenho como negar suas coisas boas. Cresci num ambiente de estímulo ao envolvimento com a igreja católica. Nunca fui forçada, sempre foi algo natural. Eu ia, eu gostava, eu participava, e me alimentei muito espiritualmente dessa convivência com a igreja. É o religar, que outras ferramentas oferecem.
Sempre me incomodou nas missas dizer 'por minha culpa, minha tão grande culpa", isso eu achava uma sacanagem, porque nunca soube de que culpa estava me punindo.
Mas sempre gostei desse olhar de doação incentivado pela igreja, de justiça, de alguns padres. É certo que sempre estive próxima de igrejas mais avançadas politicamente, menos conservadoras.
Porém, a igreja e a religião católica é massacrante com suas frases de efeito, como essa do papa, em que nos exige uma perfeição sem limites. Tal qual empresas que estabelecem metas irrealizáveis, e os funcionários têm a noçao psicológica de que sempre estão errados, ou devendo algo para seus chefes.
A igreja não nos estimula o exercício de olhar nossas próprias sombras, e acolhê-las, em seguida. Não, a igreja não tem disso não, e nem sonha. Tudo o que ela coloca são regras, dogmas. E eu rompi com dogmas. Ou nasce naturalmente do coração, ou não vai.
Bem, eu rompi, e fui pesquisar outras religiões. Budismo, por exemplo, estudei o budismo tibetano, tive contato com xamanismo, estudei um pouco o judaismo, e a umbanda. Esta última, tem algo de muito interessante. Seus orixás têm seu lado bom e seu lado ruim. Seus defeitos. Isso nos aproxima dessas divindades, como dizendo que podemos explorar nossa divindade também, cuidando dos nossos defeitos, tal qual nossos deuses os têm.
Enfim, cada um com seu cada um. Não há como negar diversos benefícios que a igreja católica ofereceu á humanidade. Foi base para a formação das leis, de artes, etc. Mas fez estragos profundos. tudo bem, podemos olhá-la também como instituição feita por homens, portanto, cheia de luzes e sombras. Se houvesse essa auto-crítica, talvez a igreja católica aprenderia a refinar um pouco seu discurso, que é realmente, lamentável e pejorativo, de gestão através do medo. Ás vezes olho as nuances da sua doutrina e me espanta a inteligência maquiavélica intrínseca.
Anyway, seu papa, viva o mundo real também, vá olhar de perto as feridas de seu povo, quiçá a igreja possa aprender melhor o que é sangrar, para depois renascer mais forte. mas vá mesmo, pq o mundo precisa de sua veia solidária.
2 Comments:
A questão da praga do segundo casamento eu até entendo: hoje, terminar um casamento é uma coisa banal, e, muitas vezes, acontece no primeiro obstáculo. É muito fácil começar de novo, e pouca gente pensa que é só trocar um problema por outro.
Entretanto, a maneira como a igreja coloca a coisa... podia ser dito de outro jeito!
Fala querida....não sabia q tinha se engajado no blogjornalismo....interessantíssimo seu espaço. Gde beijo. Espero que tenha oportunidade de entrar no meu tb, que não tem nada a ver com notícias. http://lampejos.blig.ig.com.br/
Vou tentar colocar o seu nos meus links favoritos...sou meio prego...bjo grande.
ps - precisa conhecer minha filhota
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